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Publicada em 06/05/25 às 12:03h
Vereadoras Aline e Ivonete pedem ações educativas e preventivas durante o "Maio Laranja"

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Durante a sessão ordinária realizada nesta segunda-feira (5), as vereadoras Aline Suellen e Ivonete Rocha apresentaram uma indicação conjunta solicitando ao Poder Executivo a realização de ações educativas e preventivas no âmbito da campanha “Maio Laranja”. 

A campanha é voltada ao enfrentamento do abuso e da exploração sexual de crianças e adolescentes, e propõe uma agenda de mobilização ao longo de todo o mês de maio.

As vereadoras destacaram que o dia 18 de maio é reconhecido nacionalmente como o Dia de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A data foi escolhida em memória da menina Araceli Crespo, de 8 anos, que em 1973 foi sequestrada, violentada e assassinada em Vitória (ES), um crime que até hoje simboliza a luta contra esse tipo de violência. A cor laranja, adotada pela campanha, representa o alerta e a urgência com que o tema deve ser tratado.

De acordo com dados do Fórum Nacional de Segurança Pública citados pelas vereadoras, ocorre um estupro a cada seis minutos no Brasil, sendo que mais de 80% das vítimas são meninas, em sua maioria negras. “São casos que machucam não só o corpo, mas a alma, roubando a inocência e o futuro das vítimas”, afirmou a vereadora Ivonete. Ela ressaltou a necessidade de ampliar o debate e sensibilizar a população para a gravidade do problema.

A vereadora Aline Suellen defendeu que a prevenção deve começar desde cedo, com diálogo e informação. “Assim como ensinamos uma criança a atravessar a rua, devemos ensiná-la que seu corpo é dela e que ninguém tem o direito de tocá-lo. Ela precisa saber reconhecer situações de risco, contar com alguém de confiança e entender que a culpa nunca é dela”, pontuou. Para Aline, o papel da escola é essencial nesse processo de proteção.

As parlamentares também alertaram para o fato de que cerca de 65% dos casos de estupro de vulneráveis ocorrem dentro do próprio ambiente familiar, e que mais de 86% dos agressores são parentes ou pessoas conhecidas da vítima. 

Por isso, além da atuação das famílias, a presença de ações educativas dentro das escolas é fundamental.






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